Nem tudo é crise no setor aéreo

Já foi o tempo em que viajar era para os mais ricos e os aeroportos bem lembravam os desfiles das grandes griffes parisienses. Com a entreda das empresas low fare no mercado a popularização do setor avançou, mostrando, principalmente em vôos de longa distância, que sai mais em conta ir de avião que encarar várias horas de ônibus. Digo isso com tranquilidade, pois já fui algumas vezes para Salvador e Porto Seguro, com mais de 24 horas de viagem, assim como fiz algumas vezes a rota Rio-Buenos Aires, cerca de 39 horas de muita animação.

A Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA), criado há mais de 60 anos por um grupo de companhias aéreas e representando hoje cerca de 93% do tráfego aéreo mundial, anunciou nesta quinta-feira (16/05) que houve um aumento em março último, comparado ao mesmo período de 2012, de 4,4% nas passagens conhecidas como "premium", ou seja, primeira classe e executiva. A ocupação da classe econômica registrou incremento de 7,4% no mesmo período.

O dado interessante, apresentado pela IATA, é que os países conhecidos como emergentes puxam esses índices, demonstrando que a popularização da aviação chegou a todos os continentes e é uma tendência cada vez mais forte no segmento. Muito em breve os terminais rodoviários serão obrigados a dar espaço a aeroportos. Esperemos que, até lá, a aviação tenha acompanhado essa curva crescente e trate seus clientes com mais carinho.

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